terça-feira, 14/maio/2024
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A convite da amiga Malu Cury, estou estreando uma coluna no CANAL DO HIPISMO onde irei falar sobre assuntos pertinentes a criação do cavalo de hipismo, e toda a sua cadeia produtiva.

Antônio Celso Fortino – Criador do cavalo Brasileiro de Hipismo, Membro do conselho deliberativo e técnico da ABCCH.

Não poderia falar inicialmente sobre a criação especificamente, sem antes falar da finalidade e o objetivo de se criar um cavalo de hipismo, que é o esporte hípico.

A raça do cavalo de hipismo, destina-se objetivamente para a pratica esportiva, por tanto a demanda por cavalos,esta estritamente atrelada ao desenvolvimento do esporte.

Esporte fraco, demanda baixa, preços baixos

Esporte forte, demanda alta, preços altos

Estimular a criação sem ter a demanda só piora a situação de quem cria.

Por isso a evolução do esporte em nosso território é muito importante para quem cria, ter informações constantes sobre o andamento do esporte é fundamental.

Dados como, quais as categorias do hipismo mais crescem, ou que menos crescem?

É a da escola, iniciantes?

Amador?

Base?

Profissional?

Cavalos novos?

Para as decisões de:

quantas éguas devemos emprenhar, quais garanhões devo usar, quantos cavalos devo iniciar no esporte, quanto devo investir na formação do cavalo, os números são fundamentais para direcionar sua criação.

Lembrando que em se tratando de cavalo de esporte, sua decisão de hoje irá repercutir daqui a 7 ou 8 anos

Infelizmente nosso órgão maior do esporte hípico, a CBH não disponibiliza nenhuma informação de quantidade de atletas que praticam o esporte, nem por categoria, nem por região, nem por modalidade.

Números esses que deveriam ser seus próprios parâmetros, para as suas próprias decisões de onde focar e agir e investir com maior ou menor intensidade.

Só para dar um exemplo, essa semana um site internacional, voltado para a criação de cavalo de hipismo, o HIPPOMUNDO, e que tem como base e objetivo uma serie de estatísticas e rankings, divulgou um gráfico com a evolução de 2015 a 2019, onde mostra o crescimento e a evolução de número de atletas com registros  internacionais entre 12 maiores países.

A França continua com o maior número de inscritos, quase 2.500 atletas, mas o que mais cresceu foi a ITALIA que em 2015 tinha 687 atletas e em 2019 saltou para 1.319.

Isso indica algumas coisas né?

Enquanto não temos números e muito menos direcionamentos, fica a critério do sentimento de cada criador do que planejar e do que investir.

De fato, o Brasil tem uma capacidade inacreditável de se mover por si próprio, não que isso seja um mérito, mas quando se organizar dias bem melhores virão.

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